Uma das maravilhas da natureza na América do Sul, o Salto Yucumã é surpreendente, sendo considerado o maior salto longitudinal do mundo, com mais de 1800 metros de comprimento.
Localizado na fronteira do Brasil com a Argentina, no extremo noroeste gaucho, perto da divisa com Santa Catarina.
Embora o Salto Yucumã esteja em território argentino o espetáculo proporcionado pelas águas é visto apenas do Brasil.
O Salto Yucumã surgiu de uma fenda que se abriu no meio do caudaloso Rio Uruguai, formando um canal com 30 metros de largura e 90 a 120 metros de profundidade. Nas épocas de seca as águas correm somente pelo lado argentino e caem pela fenda proporcionando este belo espetáculo da natureza, com a visão de quedas de 12 a 15 metros de altura.
Atualmente o volume de águas do Rio Uruguai é regulado pelas inúmeras hidrelétricas localizadas no Rio Uruguai e seus formadores(Pelotas, Canoas, Peixe e Chapecó).
Face as hidrelátricas, as condições de visualização mudam constantemente, porém em geral é recomendado visitar o Salto Yucumã entre novembro e abril, época de estiagem no sul.
O acesso ao Salto Yucumã é feito pelo Parque Florestal do Turvo, área de conservação com 17.491 hectares, localizado no município de Derrubadas(RS).
O parque está aberto de quarta a domingo entre 08:30 e 16:00 horas e conta com infraestrutura básica. Não esqueça de levar água gelada, chapéu e protetor solar.
Na Argentina é conhecido como Saltos del Moconá e seu acesso através de Puerto Paraiso.
Para quem chega na margem e caminha sobre o leito do rio até a fenda, o visual é surpreendente e fantástico e um dos poucos lugares ainda disponíveis para se visitar onde a natureza ainda se encontra em seu estado selvagem.
Maiores informações nos links:
http://derrubadas-rs.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=52&Itemid=60
http://pt.wikipedia.org/wiki/Salto_do_Yucum%C3%A3
http://www.saltos-del-mocona.com.ar/
A equipe DigiPhotus esteve em Derrubadas na quinta e sofreu com o forte calor sobre as rochas, mas valeu a pena e o resultado está aí.
Até mais
Eliane
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